Enquanto caminhava pela Teodoro, cruzei a Pedroso de Moraes, e percebi que havia canteiro central na rua, apesar de ela ser via de mão única. Então pra que fizeram um canteiro central? Não seria melhor fazer uma calçada maior?
A segunda coisa que me chamou a atenção foi o fato de que boa parte dos sebos pelos quais passei expunham em suas vitrines livros novos. Se eu vou ao sebo eu estou procurando por livros velhos, mofados, e com um preço menor, certo? Não é essa a graça de comprar livros no sebo?
A terceira coisa foi uma loja um bocado diferente. O nome da loja é "Só meias". Ai pensamos: caramba, eles devem ter todos os tipos de meias do mundo. Foi quando vislumbrei a vitrine e me deparei com cuecas e lingeries, e pouquíssimos pares de meias timidamente expostos nos cantos. Vamos mudar o nome da loja então para "Também meias", ou algo do tipo, que tal?
Não é a loja que passei mas uma filial tão coerente quanto | ... |
- Qual seu estado civil?
- Sua namorada doa sangue aqui? (Mesmo eu tendo acabado de dizer que sou solteiro... e onde isso muda algo para doar sangue?)
- Relacionamento com outro homem?
- Com quantas parceiras você se relacionou no último ano?
- Relação com prostituta? (Eles perguntam isso independentemente da resposta anterior, mesmo que tenha sido zero)
- Relação nos últimos meses? (Se eu já respondi que não nas últimas três perguntas, isso seria um modo indireto de descobrir se eu sou zoófilo ou algo maluco do tipo?)
- Foi ao dentista no último mês? (Pergunta pegadinha, você pensa que eles se importam com sua saúde dental mas se responder "sim", nada de doação)
- Esteve no norte do país no último ano? (Ele quer saber das minhas férias? Não, não estive no norte. As pessoas não podem doar sangue no norte?)
- Usou drogas?
- Deixe-me ver seu braço (seu cabeludo drogado mentiroso!)
- É ai que ele para, e depois de fazer essas perguntas nem um pouco constrangedoras, aponta para um papelzinho na mesa, como se essa fosse uma pergunta terrível, impronunciável: "Você possui o risco de transmitir alguma DST?" (Fiquei com vontade de falar: moço eu não sei ler... só pra ver o que ele falava)
Passado por essa batelada de perguntas e outras mais que não me vem a mente agora, passei para a fase seguinte, onde uma moça virou pra mim e disse:
- Pode votar ali na urna, por favor? (Votar? Mas já? As eleições não são só em outubro? Nem tenho um candidato ainda...)
Fui até a urna onde me deparei mais uma vez com a pergunta impronunciável: "Você possui o risco de transmitir alguma DST?" . Fiquei imaginando o que acontece quando alguém vota "Sim". Será que toca uma sirene e os seguranças aparecem pra te tirar do lugar e te jogar na ala dos profanadores ou algo do tipo?
Finalmente, depois de mostrar meu documento mais uma vez consegui enfim doar.
Moral da história: a vida não faz sentido, e todos são loucos. Sem mais
Bjss e abraços a todos =]
Mas também, quem vai acreditar na palavra dum hippie cabeludo dorgado??? hsauhsuhaUSHAUSH
ResponderExcluirPo carmones,depois te explico a lógica de cada uma das perguntas! Tipo eles repetem as perguntas pra enfatizar msm, tipo pegar o cara da curva. A maioria das pessoas que recebe sangue está frágil, de alguma forma, ai se recebe sangue zuado, msm q seja um pouquinho, pode ficar pior. Por isso que nossos bancos de sangue são tão confiáveis=]
ResponderExcluirabraços fio
Quem vai acreditar em alguem que parece com um caiçara, surfista, Conan, Steven Tyler, Mogli, e Johnny Depp, ao mesmo tempo?? hahahahahhaha
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