domingo, 3 de abril de 2011

"Fuck the rain"

Lá se vai o segundo show da trilogia desse início de 2011, e que show!!! Ozzy Osbourne mostrou que ainda tem muito pique e não vai parar tão cedo. Esse sábado foi digno de um post, então aqui vamos nós:
Tudo começou com um futebol num horário ingrato, que rendeu um bronzeado meio errado. Combinamos de jogar durante toda semana e como qualquer programa esportivo organizado por imeanos, ou melhor, gente do bcc, foi semi-boicotado (como fica isso com a reforma ortográfica?). Semi porque foram cinco pessoas que haviam falado que iriam previamente, apesar de umas dez terem confirmado. Detalhe importante : o tempo estava ótimo. De qualquer maneira jogamos contra alguns peruanos e latinos em geral, perdemos um bocado até recebermos dois reforços, o Costinha e o Marcião (o da bateria mesmo). Depois de ter jogado uma hora sem parar os peruanos-turbo finalmente perderam um jogo para nós (havia rodízio de times na quadra). Daí em diante os jogos foram mais equilibrados, graças a nossa vantagem de no mínimo quarenta minutos a mais de descanso. 
Terminado o futebol resolvi voltar para casa, mas esqueci de um pequeno empecilho, o caos de sábado na USP. Não sei dizer o motivo, só sei que de uns tempos para cá, está impossível sair da USP num automóvel em menos de 40 minutos sábado. O trânsito nos portões anda assustador. Resumindo, tive que fazer minha primeira caminhada do dia do CEPE até a Francisco Morato. Um bocado penosa devido à fome, mas light comparada ao que estava por vir. 
Depois de chegar em casa e comer tudo o que havia na frente, tomei o rumo da arena Anhembi. Juntamente com a Vick fizemos o que deveria ser possível todos os dias da semana, e não só nos finais de semana, fomos da minha casa até a estação Tietê tranquilamente de ônibus + metrô em uma hora. Lá encontramos o Arthur, Daniel e Digão. Fizemos a segunda caminhada do dia rumo ao local do evento. Essa caminhada foi a mais tranqüila, com direito a parada para comprar garrafas d’água pelo inacreditável valor de R$0,60 cada. Suspeitamos seriamente da procedência mas nenhum relato de morte ocorreu durante ou depois do show. Já na fila encontramos o Renatão com seu novo visual que arrasou corações. Compramos camessetas do famoso peruano camessetas-camessetas. Entramos com muita emoção na hora de conferir os ingressos pois o Digão estava sem R.G., mas por sorte apenas a carteirinha foi pedida. Já dentro da arena tomamos a primeira de muitas chuvas enquanto esperávamos o Dih com o sinal da garça. Ainda chegamos a encontrar o Alessandro (bixo) e seu irmão que tem visão privilegiada de qualquer show com seus dois metros de altura.
Começa o show e todos vão a loucura com “bar do alemão”, digo, “bark at the moon”. E assim que a chuva apertou o Ozzy soltou logo um “fuck the rain” e jogou um balde de água na cabeça. O velhinho doido ainda chegou a jogar espuma na galera e em si mesmo com uma mangueira de bombeiro. E para quem pensa que ele está nas últimas, fique sabendo que ele não cansava de agitar a galera, garanto que fiquei mais acabado que ele após o show. A melhor música da noite foi “crazy train”, cantada embaixo de muita água pelo público.
Depois de tal espetáculo mal conseguíamos andar. Ainda encontramos o Katague, Haruki e Henrique, e logo seguimos em direção ao metrô. Encharcados, sem voz, sem forças, com as articulações destruídas e sob uma chuva gelada fizemos a última caminhada do dia, a mais tensa, mas muito bem recompensada com uma toalha, chinelo e roupa seca na saída das Clínicas.
Para fechar o dia, tivemos a excelente idéia de passar no McDonald’s da Av. Brasil. Para nossa tristeza ele não abre mais 24 horas por dia. Fomos então ao Habib’s, encontrar nosso fatídico destino: uma hora de espera no drive-thru (e essa aqui com a nova ortografia???), com direito a ouvir uma viagem pelo mundo da música ruim. O carro de trás estava ouvindo todos os tipos de música horrível, desde funk, sertanejo, até Beyoncé e psy doidomaluco sem se preocupar com nossa sanidade.
Tudo isso porém ficará para traz em breve, mas a lembrança de um espetáculo de um dos maiores ícones do heavy metal vai ficar nas nossas memórias, e será digna de uma boa história que contaremos aos nossos filhos. Obrigado a todos que compartilharam esse dia memorável comigo.

Bjsss e abraços

3 comentários:

  1. Certamente, este foi um dia que eu jamais esquecerei!
    Show fantástico, companhias ótimas até o tão esperado espetáculo - que não deixou a desejar.
    Mas essa é apenas a ponta do iceberg; espere pelo Rock In Rio \m/

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  2. hahahahah que inspiração!!
    Muito bem relatada sua história!!

    E o show melhor ainda!! =D

    LET ME HEAR YOU SCREAM!!! \m/

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  3. Pois é, também acredito que eu estava bem mais acabado que o Ozzy no fim do show!
    E agora dá pra entender minha altura, meu irmão acabou levando todos os genes da família...

    Gostei do blog.
    Long Live Rock'n'Roll!

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