"Don't say the words, just whisper,
only for me to hear.
The time is now, don't waste it!
Soon it will disappear"
Uma poesia inacabada,
um momento de inspiração,
pensamentos de um doido,
ou apenas uma estrofe esquecida no meio de um caderno de rascunhos...
segunda-feira, 19 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
Nonsense
A vida é cheia de coisas sem sentido, mas tem dias que você se depara com mais maluquices que o normal. Hoje por exemplo foi um dia desses. Fiz um mini tour entre a Av. Paulista e a Teodoro Sampaio e eis que algumas coisas chamaram minha atenção.
Enquanto caminhava pela Teodoro, cruzei a Pedroso de Moraes, e percebi que havia canteiro central na rua, apesar de ela ser via de mão única. Então pra que fizeram um canteiro central? Não seria melhor fazer uma calçada maior?
A segunda coisa que me chamou a atenção foi o fato de que boa parte dos sebos pelos quais passei expunham em suas vitrines livros novos. Se eu vou ao sebo eu estou procurando por livros velhos, mofados, e com um preço menor, certo? Não é essa a graça de comprar livros no sebo?
A terceira coisa foi uma loja um bocado diferente. O nome da loja é "Só meias". Ai pensamos: caramba, eles devem ter todos os tipos de meias do mundo. Foi quando vislumbrei a vitrine e me deparei com cuecas e lingeries, e pouquíssimos pares de meias timidamente expostos nos cantos. Vamos mudar o nome da loja então para "Também meias", ou algo do tipo, que tal?
A última coisa que vou relatar é a minha visita ao Hospital das Clínicas para doar sangue. Primeiramente, tive que passar por 6 pessoas, e cada uma por sua vez me pediu o documento (Isso sem contar a tia do lanche). Não seria melhor pegar todos os dados de uma vez, colocar no sistema, disponibilizar para todos e pronto?! Mas enfim, o mais constrangedor é a parte da "entrevista". Algumas das perguntas que eu me lembro:
- Qual seu estado civil?
- Sua namorada doa sangue aqui? (Mesmo eu tendo acabado de dizer que sou solteiro... e onde isso muda algo para doar sangue?)
- Relacionamento com outro homem?
- Com quantas parceiras você se relacionou no último ano?
- Relação com prostituta? (Eles perguntam isso independentemente da resposta anterior, mesmo que tenha sido zero)
- Relação nos últimos meses? (Se eu já respondi que não nas últimas três perguntas, isso seria um modo indireto de descobrir se eu sou zoófilo ou algo maluco do tipo?)
- Foi ao dentista no último mês? (Pergunta pegadinha, você pensa que eles se importam com sua saúde dental mas se responder "sim", nada de doação)
- Esteve no norte do país no último ano? (Ele quer saber das minhas férias? Não, não estive no norte. As pessoas não podem doar sangue no norte?)
- Usou drogas?
- Deixe-me ver seu braço (seu cabeludo drogado mentiroso!)
- É ai que ele para, e depois de fazer essas perguntas nem um pouco constrangedoras, aponta para um papelzinho na mesa, como se essa fosse uma pergunta terrível, impronunciável: "Você possui o risco de transmitir alguma DST?" (Fiquei com vontade de falar: moço eu não sei ler... só pra ver o que ele falava)
Passado por essa batelada de perguntas e outras mais que não me vem a mente agora, passei para a fase seguinte, onde uma moça virou pra mim e disse:
- Pode votar ali na urna, por favor? (Votar? Mas já? As eleições não são só em outubro? Nem tenho um candidato ainda...)
Fui até a urna onde me deparei mais uma vez com a pergunta impronunciável: "Você possui o risco de transmitir alguma DST?" . Fiquei imaginando o que acontece quando alguém vota "Sim". Será que toca uma sirene e os seguranças aparecem pra te tirar do lugar e te jogar na ala dos profanadores ou algo do tipo?
Finalmente, depois de mostrar meu documento mais uma vez consegui enfim doar.
Moral da história: a vida não faz sentido, e todos são loucos. Sem mais
Bjss e abraços a todos =]
Enquanto caminhava pela Teodoro, cruzei a Pedroso de Moraes, e percebi que havia canteiro central na rua, apesar de ela ser via de mão única. Então pra que fizeram um canteiro central? Não seria melhor fazer uma calçada maior?
A segunda coisa que me chamou a atenção foi o fato de que boa parte dos sebos pelos quais passei expunham em suas vitrines livros novos. Se eu vou ao sebo eu estou procurando por livros velhos, mofados, e com um preço menor, certo? Não é essa a graça de comprar livros no sebo?
A terceira coisa foi uma loja um bocado diferente. O nome da loja é "Só meias". Ai pensamos: caramba, eles devem ter todos os tipos de meias do mundo. Foi quando vislumbrei a vitrine e me deparei com cuecas e lingeries, e pouquíssimos pares de meias timidamente expostos nos cantos. Vamos mudar o nome da loja então para "Também meias", ou algo do tipo, que tal?
Não é a loja que passei mas uma filial tão coerente quanto | ... |
- Qual seu estado civil?
- Sua namorada doa sangue aqui? (Mesmo eu tendo acabado de dizer que sou solteiro... e onde isso muda algo para doar sangue?)
- Relacionamento com outro homem?
- Com quantas parceiras você se relacionou no último ano?
- Relação com prostituta? (Eles perguntam isso independentemente da resposta anterior, mesmo que tenha sido zero)
- Relação nos últimos meses? (Se eu já respondi que não nas últimas três perguntas, isso seria um modo indireto de descobrir se eu sou zoófilo ou algo maluco do tipo?)
- Foi ao dentista no último mês? (Pergunta pegadinha, você pensa que eles se importam com sua saúde dental mas se responder "sim", nada de doação)
- Esteve no norte do país no último ano? (Ele quer saber das minhas férias? Não, não estive no norte. As pessoas não podem doar sangue no norte?)
- Usou drogas?
- Deixe-me ver seu braço (seu cabeludo drogado mentiroso!)
- É ai que ele para, e depois de fazer essas perguntas nem um pouco constrangedoras, aponta para um papelzinho na mesa, como se essa fosse uma pergunta terrível, impronunciável: "Você possui o risco de transmitir alguma DST?" (Fiquei com vontade de falar: moço eu não sei ler... só pra ver o que ele falava)
Passado por essa batelada de perguntas e outras mais que não me vem a mente agora, passei para a fase seguinte, onde uma moça virou pra mim e disse:
- Pode votar ali na urna, por favor? (Votar? Mas já? As eleições não são só em outubro? Nem tenho um candidato ainda...)
Fui até a urna onde me deparei mais uma vez com a pergunta impronunciável: "Você possui o risco de transmitir alguma DST?" . Fiquei imaginando o que acontece quando alguém vota "Sim". Será que toca uma sirene e os seguranças aparecem pra te tirar do lugar e te jogar na ala dos profanadores ou algo do tipo?
Finalmente, depois de mostrar meu documento mais uma vez consegui enfim doar.
Moral da história: a vida não faz sentido, e todos são loucos. Sem mais
Bjss e abraços a todos =]
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