sexta-feira, 22 de abril de 2011

Soundtracks


            Ola pessoas do mundo! Há tempos não posto nada aqui, muitas coisas aconteceram desde então, logicamente não vou falar de nenhuma delas. Tá bom, vou citar algumas eventualmente, mas não será aleatório (exceto pelo ps).
            Vamos começar pelo real motivo de eu estar postando: todas as minhas desculpas para começar a ler a apostila de computação musical acabaram, então estou gastando meu último artifício escrevendo aqui. Nesse feriado, alias, tenho feito um bocado de coisas (duas) acadêmicas. Fui na USP segunda e terça fazer o projeto de Laboratório de Computação com meu grupo (que é o mais legal, claro!) e tive que voltar lá na quarta para pegar meu celular que eu esqueci. Além disso comecei meu EP de Estocásticos, e consegui finalmente terminá-lo hoje, depois de muitos erros e verificações e etc. Onde quero chegar com isso? Na trilha sonora do EP.
             Enquanto programava ouvi à duas trilhas de dois filmes que me surpreenderam ultimamente. O primeiro deles ficou em cartaz no Jardim Sul por duas semanas apenas (e em mais alguns outros cinemas bizarros), é o Sucker Punch. O filme é uma mistura de “A Origem” com “Alice no país das maravilhas” e orcs e dragões e zumbis e robôs e armas e mulheres com pouca roupa. Resumindo, o diretor pegou um monte de coisas legais, pôs no liquidificador e voilà! Criou um filme que não vai ser nenhum sucesso de bilheteria, mas que entreteu bastante, principalmente pelas cenas de ação e pela trilha sonora com direito a Marilyn Manson, Queen e até Beatles!
           O segundo filme em questão foi Rango. Sim, ouvi muito mal sobre esse filme, talvez até por isso fui assisti-lo com o pé atrás. Incrivelmente o filme é divertido e inusitado. Além de contar com uma trilha sonora ao estilo faroeste divertidíssima, a maioria das vezes performada pelo quarteto de corujas que insiste na morte de Rango. Créditos para os comentários sensacionais do “índio”.

           Por fim, e mudando completamente de assunto, a saga do ukulele(ukelele) começou. Pretendo juntar dinheiro e comprar um o mais breve possível sem ter que vender minha alma (leia: pagar em prestações). Vai ser um elétrico e como qualquer bom uku(uke)lele terá o poder de invocar dançarinas de hula-hula! Portanto, torçam por mim!

Bjsss e abraços a todos! E Feliz Páscoa!!!

Ps: Show do U2 360° simplesmente fantástico. Procurem vídeos do palco e principalmente do telão!!! Me surpreendeu muito!!!

domingo, 3 de abril de 2011

"Fuck the rain"

Lá se vai o segundo show da trilogia desse início de 2011, e que show!!! Ozzy Osbourne mostrou que ainda tem muito pique e não vai parar tão cedo. Esse sábado foi digno de um post, então aqui vamos nós:
Tudo começou com um futebol num horário ingrato, que rendeu um bronzeado meio errado. Combinamos de jogar durante toda semana e como qualquer programa esportivo organizado por imeanos, ou melhor, gente do bcc, foi semi-boicotado (como fica isso com a reforma ortográfica?). Semi porque foram cinco pessoas que haviam falado que iriam previamente, apesar de umas dez terem confirmado. Detalhe importante : o tempo estava ótimo. De qualquer maneira jogamos contra alguns peruanos e latinos em geral, perdemos um bocado até recebermos dois reforços, o Costinha e o Marcião (o da bateria mesmo). Depois de ter jogado uma hora sem parar os peruanos-turbo finalmente perderam um jogo para nós (havia rodízio de times na quadra). Daí em diante os jogos foram mais equilibrados, graças a nossa vantagem de no mínimo quarenta minutos a mais de descanso. 
Terminado o futebol resolvi voltar para casa, mas esqueci de um pequeno empecilho, o caos de sábado na USP. Não sei dizer o motivo, só sei que de uns tempos para cá, está impossível sair da USP num automóvel em menos de 40 minutos sábado. O trânsito nos portões anda assustador. Resumindo, tive que fazer minha primeira caminhada do dia do CEPE até a Francisco Morato. Um bocado penosa devido à fome, mas light comparada ao que estava por vir. 
Depois de chegar em casa e comer tudo o que havia na frente, tomei o rumo da arena Anhembi. Juntamente com a Vick fizemos o que deveria ser possível todos os dias da semana, e não só nos finais de semana, fomos da minha casa até a estação Tietê tranquilamente de ônibus + metrô em uma hora. Lá encontramos o Arthur, Daniel e Digão. Fizemos a segunda caminhada do dia rumo ao local do evento. Essa caminhada foi a mais tranqüila, com direito a parada para comprar garrafas d’água pelo inacreditável valor de R$0,60 cada. Suspeitamos seriamente da procedência mas nenhum relato de morte ocorreu durante ou depois do show. Já na fila encontramos o Renatão com seu novo visual que arrasou corações. Compramos camessetas do famoso peruano camessetas-camessetas. Entramos com muita emoção na hora de conferir os ingressos pois o Digão estava sem R.G., mas por sorte apenas a carteirinha foi pedida. Já dentro da arena tomamos a primeira de muitas chuvas enquanto esperávamos o Dih com o sinal da garça. Ainda chegamos a encontrar o Alessandro (bixo) e seu irmão que tem visão privilegiada de qualquer show com seus dois metros de altura.
Começa o show e todos vão a loucura com “bar do alemão”, digo, “bark at the moon”. E assim que a chuva apertou o Ozzy soltou logo um “fuck the rain” e jogou um balde de água na cabeça. O velhinho doido ainda chegou a jogar espuma na galera e em si mesmo com uma mangueira de bombeiro. E para quem pensa que ele está nas últimas, fique sabendo que ele não cansava de agitar a galera, garanto que fiquei mais acabado que ele após o show. A melhor música da noite foi “crazy train”, cantada embaixo de muita água pelo público.
Depois de tal espetáculo mal conseguíamos andar. Ainda encontramos o Katague, Haruki e Henrique, e logo seguimos em direção ao metrô. Encharcados, sem voz, sem forças, com as articulações destruídas e sob uma chuva gelada fizemos a última caminhada do dia, a mais tensa, mas muito bem recompensada com uma toalha, chinelo e roupa seca na saída das Clínicas.
Para fechar o dia, tivemos a excelente idéia de passar no McDonald’s da Av. Brasil. Para nossa tristeza ele não abre mais 24 horas por dia. Fomos então ao Habib’s, encontrar nosso fatídico destino: uma hora de espera no drive-thru (e essa aqui com a nova ortografia???), com direito a ouvir uma viagem pelo mundo da música ruim. O carro de trás estava ouvindo todos os tipos de música horrível, desde funk, sertanejo, até Beyoncé e psy doidomaluco sem se preocupar com nossa sanidade.
Tudo isso porém ficará para traz em breve, mas a lembrança de um espetáculo de um dos maiores ícones do heavy metal vai ficar nas nossas memórias, e será digna de uma boa história que contaremos aos nossos filhos. Obrigado a todos que compartilharam esse dia memorável comigo.

Bjsss e abraços