domingo, 27 de março de 2011

Iron Maiden e "Uma sexta-feira muito louca"

Depois de um tempo sem postar, continuo sem um assunto suficiente para um tópico, mas não será esse um motivo para eu continuar não postando (pelo menos hoje). Então aqui vão dois assuntos:

Sábado teve show do Iron Maiden como alguns devem saber, não é necessário falar que foi sensacional, nem que tiveram vários efeitos, um Eddie gigante e muitas outras coisas que compuseram um grande espetáculo. Algo porém que precisa ser comentado são algumas palhaçadas um bocado freqüentes em shows. Para começar, temos os malditos flanelinhas, que só não se jogam na frente do carro por que isso exigiria um pequeno espaço para tomar impulso, e eles já estão no meio da rua. Segundo absurdo, camisetas oficiais a R$80,00, é quase o preço do show, R$15,00 mais barato para ser preciso. A terceira palhaçada são as pessoas que não estão nem ai para quem está envolta, dão cotovelada, chute, fumam (coisas mais do que suspeitas) e até fazem suas necessidades fisiológicas no meio da pista, e dane-se quem está do lado. Para fechar com chave de ouro as coisas ridículas, temos os ladrões de show, eles entram nos shows simplesmente para roubar celulares, câmeras, dinheiro e tudo o mais que for passivo de roubo. Ontem mesmo levaram o celular de um amigo, e mais duas ou três coisas do povo que estava perto de nós. Será que como a maioria das coisas no Brasil, essas vão continuar ocorrendo sem que se tome nenhuma providência? Copa do mundo está ai, é agora ou nunca para arrumarmos isso.

Sexta-feira, por sua vez, não teve defeito algum. O jantar de comemoração da Jaque foi sensacional, com direito a comida típica coreana e sem fanta uva (pois se um lugar serve fanta uva, é de se suspeitar da qualidade e integridade moral do estabelecimento). Para resumir o esquema, o garçom traz uma pedra enorme, com calor infinito e carne, cebola, etc. Para comer é simples, jogue sua carne na pedra, espere ela ficar como deseja, coloque dentro de uma folha de alface junto com tudo que desejar (de preferência pimenta) e é só mandar ver no temaki de churrasco personalizado. Depois ainda fomos ao Norebang, uma salinha privada de karaokê, com musicas que normalmente não se encontram por ai, e eu não estou falando das músicas em coreano, estou falando de Rhapsody, Angra e coisas assim. Ótima maneira de terminar uma semana corrida.

Por que inverti a ordem dos acontecimentos? Para terminar com algo bom, ou talvez porque todos os jornais e revistas e tudo o mais coloquem sempre as desgraças em primeiro lugar. É por isso que só assisto jornais do meio pra frente. Ou não...

Bjsss e abraços a todos!

ps: O título ficou meio sessão da tarde? Era esse o objetivo mesmo!!!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Coincidência

Quando eu acordei hoje, estava com uma baita vontade de ouvir Beatles, não uma versão qualquer, mas a trilha sonora de “Across the Universe”. Isso deve-se ao fato de eu ter pego ontem de volta minha versão do filme que estava emprestada. Fato comum, uma vez que a imagem do filme instalou-se na minha mente após eu pegar meu DVD. O curioso foi ligar a televisão e ver que o filme estava passando enquanto eu ouvia as músicas.
Sexta eu estava conversando sobre algumas bandas quando me falaram sobre o Neil Young. Eu nunca havia parado para escutar uma canção dele, então fui ao YouTube, digitei seu nome e ouvi a primeira música que apareceu, “Heart of Gold”. No dia seguinte minha mãe alugou “Comer Rezar Amar”, adivinhem só o que tocou no filme! Pois é, “Heart of Gold” mais uma vez.
Pode-se dizer que estou sofrendo de apofenia?
Se você não sabe do que se trata, não se desespere nem corra para a Wikipédia, eu explico: Para os estatísticos de plantão, seria um “Erro de tipo I”, já para todos os outros mortais, é o fato de encontrar padrões em dados aleatórios. Muito comum por sinal, esse fenômeno ocorre a todo momento. Quem não se lembra do falecido polvo Paul, celebridade da copa do mundo do ano passado?
Voltando ao assunto central, se paro e me pergunto, será que existe alguma razão, pra viver assim? Alguns podem dizer que sim, até porque era esse meu objetivo agora, ou ninguém notou um pedaço de letra do Capital Inicial? Esse segundo fenômeno, no qual pessoas reconhecem palavras em sons desconexos, ou rostos em objetos aleatórios é conhecido como pareidolia. Apesar de mais um nome incomum (que o corretor ortográfico do Word não reconhece), isso ocorre sempre, quando olhamos para as nuvens e imaginamos formas, ou quando alguém decide que fez uma torrada com a face de Jesus.
Onde eu quero chegar com tudo isso?! Simples, a lugar nenhum, pois se encontramos explicação para as próprias explicações, ou para a falta de sentido das coisas, acreditar em algo torna-se uma prova de fé das grandes. É ai então que surgem aqueles cientistas dizendo que quanto mais aprendem, mais acreditam que existe um Deus. Será que eles estão falando a verdade? Ou querem simplesmente manter a ordem no mundo? Isso nunca saberemos, pois não se sabe quem será o próximo acusado de sofrer da tal da apofenia.

Bjsss e abraços a todos! Não deixem de comentar!

terça-feira, 1 de março de 2011

Chuvoso

Dez horas da noite, em alguma praça na década de 50, um homem vestido de urso dá um discurso para varias pessoas que, estranhamente, são todas conhecidas. Uma sirene toca, todos correm, há um tumulto, abro um dos olhos, desligo a sirene. Estou agora no meio de um teatro, assistindo a apresentação de dança da minha ex-escola, minhas amigas dançam balé, quando mais uma vez a sirene toca, abro os olhos e estou no meu quarto, mais vinte minutinhos... Agora a neve cai enquanto mecho no meu computador, nenhuma novidade relevante sobre o Rock in Rio, nem sobre nada que me interesse no globo.com, apenas as notícias esdrúxulas de sempre, fotos estranhas, e o computador começa a apitar. Olho para o relógio embaixo da minha mão. Estou atrasado, café da manhã pela metade para garantir a primeira aula por inteiro. Quanto de crédito me resta no bilhete do ônibus? Melhor carregar! Pequeno desvio até a banca de jornal, incrivelmente tem troco. Ônibus até o fim da Morato, esperar então pelo 177H ou P. Passa o 701, o 702, o 637G, e mais uma vez esses mesmos, nem sinal dos ônibus úteis. Passam-se mais duas levas desses mesmos ônibus e finalmente vamos para a USP. Olho no relógio, lá se vai a aula por inteiro. Última metade da aula, intersecção de probabilidades, já não vi isso antes? Mais especificamente na P1 de estatística 1? Termina o repeteco, vivência, comentar sobre o jogo, muita chuva pouco futebol. Aula de cálculo, uma hora de cópia do livro, paciência para isso já não existe desde o último semestre. Desisto, vou terminar de abrir minha conta finalmente. Atendimento porcaria do Banco do Brasil, espera, espera e mais um pouco de espera. Uma hora depois, senha 513, sento na mesa. Tirar (mais) cópias dos documentos, espera, espera. Cadastrar primeira senha, espera, não funcionou, mais três tentativas até o êxito final, recompensa, um caderno do ano passado e pagar R$3,00 de manutenção por mês. Celular sem sinal e crédito, se virar para bandejar. Muitas pessoas sem tickets, fila gigante para comprar, zero tickets na carteira, procurar fim da fila, esperar. Esperar. Encontrar amigos, comprar finalmente tickets, comer, mas antes, fila para comer. Voltar para o IME, aula sobre assembly (hein?), sono, muito sono, diamante negro para desviar a atenção do sono. Visitar a sala da admin, muitas pessoas, papel emperrado na impressora, trocaram a senha? Quem? Os técnicos, sem prévio aviso. Correr de volta pra casa embaixo de chuva, mas em boa companhia. Chegar em casa suado e molhado, comer, descansar, verificar e-mails, voltar para a chuva, mais um ônibus, fechar guarda-chuva no momento exato, defendeu a onda. Cobrador metaleiro, curte Angra, mas faz tempo que não acompanha, obrigado pelo elogio, a camiseta não foi barata mesmo. CFC, loira escandalosaburrabonitadoida e veterano na mesma classe. Professor entende de física e química, pelo menos da que ele inventou. Gasolina a 0°K vira gelatina e só queima a -46°C. Força de arraste? Sim, mais fácil arrastar do que levantar. Tempo não passa, ainda falta uma hora, fim da aula mesmo assim, ninguém agüenta. Terminal Campo Limpo (ou não), subir a rua, tudo embaixo de chuva.

Ola família, como foi o dia? Meu dia? No mínimo molhado! Cidade cheia de problemas, loucuras e intempéries... tem seus poréns, não conseguiria viver em outro lugar!


Bjss e abraços, comentem =]